TAC DE DEMOLIÇÃO DE PRÉDIOS TOMBADOS É ASSINADO.















Na manhã de hoje aconteceu a assinatura do TAC com a autorização de demolição e reconstrução dos dois sobrados da Praça da República pertencentes ao empresário Hilton Couceiros de Matos. A reunião de assinatura foi realizada no gabinete do prefeito com a presença do Conselho de Cultura, Juscimare Souza, Irene Dóres, Vanessa Andrade, Maria das Neves Lessa, David Troina, Paulo Martins, Priscila Eloy Cardoso, conselheira e secretária de infraestrutura, Janete Vomeri, Secretária de Cultura e o procurador do município, Walter Ferrão.

O empresário Hilton Couceiros compareceu com o arquiteto Allan Hainzworth e advogado Anderson. Os quais após a leitura responderam aos poucos questionamentos e ajustaram as ponderações do Conselho de Cultura e do procurador.












A reunião aconteceu em bom clima, ficando acertado que o empresário tem trinta (30) dias para demolir o imóvel e um prazo máximo de 06 anos para entregar o novo empreendimento pronto com um portal de entrada nos moldes da fachada original havendo uma pequena modificação nas portas que serão fundidas para se transformar em apenas quatro. O empresário se comprometeu a título de acordo em face de possível multa por danos causados ao patrimônio, em doar materiais de construção para uma futura reforma no Teatro Municipal.
O empresário Hilton Couceiros de Matos está sendo o pioneiro em procurar a Secretaria de Cultura e o Conselho de Cultura para discutir e acordar termos de demolição e reconstrução de imóvel tombado em Valença. Os dois prédios em voga fazem parte de um conjunto arquitetônico de 07 imóveis da Praça da República, dos quais dois (02) já foram destruídos e transformados, restando apenas cinco que foram tombados pelo município no ano de 2007.  Agora com a demolição de mais esses dois restarão apenas três prédios em suas características originais. Contudo nesses dois prédios em questão a lei de tombamento está sendo respeitada e sua faixada permanecerá para garantir a memória histórica da Praça central da cidade.












Com essa ação, Conselho de Cultura e empresário nota-se que é possível dialogar e chegar a um acordo onde o imóvel tombado não perca sua característica histórico/cultural e o empresário possa realizar seus projetos modernos conservando a beleza e história de Valença.
Conservar o patrimônio é preservar a historia, preservar a história é cultivar a memória. Cidade sem memória faz um povo sem história.  













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