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Mostrando postagens de 2010

A conspiração dos alfaiates (esquete para teatro na escola) Irene Dóres

 (mar. 2008)        Cena 1 – A execução de Tiradentes Narrador 01 : Nós estamos aqui para contar uma história verdadeira sobre homens nascidos na Bahia, como nós, que foram enforcados na Praça da Piedade, onde hoje vocês namoram, riem e comem pipocas. Esses homens, Lucas Dantas, Manoel Faustino e João de Deus, todos muito pobres, pretenderam separar a colônia do Brasil do Reino de Portugal. Pretenderam também proclamar a República e acabar com a escravidão, mais de cem anos antes que isso acontecesse. Eles queriam um país onde houvesse liberdade, igualdade e fraternidade e, por isso, foram enforcados deixando seus exemplos para ensinamento de nossa aprendizagem e de nosso orgulho. Pouco antes deles em Minas Gerais, Tiradentes tentou o mesmo e teve a mesma sorte. Hoje, nós estamos aqui para contar a história da conspiração de Lucas Dantas, João de Deus, Luiz Gonzaga e Manuel Faustino, que aconteceu em dias do século dezoito, onde havia sol e chuva, como agora. A diferença é que o B

FEDRA de Racine. (Apresentação na UNEB )

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Leitura dinâmica da peça FEDRA de Racine para os universitários da UNEB em 2008

MIMICA CORPORAL DRAMÁTICA

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Aula de movimento corporal

PARTICIPAÇÃO NA ARENA CULTURAL UFRB

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Leitura da crônica a Igreja do Diabo na UFRB, (Arena Cultural) nov. 2010.

A IGREJA DO DIABO (esquete para teatro 1 pessoa). De Machado de Assis, adaptação Irene Dóres.

Conta um velho manuscrito beneditino que o Diabo, certo dia, teve a ideia de fundar uma igreja. Isso porque ele desejava uma Igreja sem organização, sem regras, sem ritual, sem nada. O Diabo queria uma Igreja para combater as outras religiões, e destruir as Igrejas instituídas de vez. E o Diabo dizia: Uma igreja! É isso, preciso construir a minha Igreja. Assim posso jogar Escritura contra Escritura. Terei a minha própria missa, dispensarei as bulas, as novenas.... mas não beatas, as beatas não, preciso delas para puxar o meu saco, e enganar os fieis gritando sempre: ta amarrado satanás! aí meu credo será o núcleo universal   e Jesus Cristo, apenas o fubá. Ninguém me vencerá, nem Maomé, nem o Papa, nem Lutero. E colocou-se o diabo diante de Deus a exigir sua Igreja, Deus tentou de toda forma dissuadi-lo de seus desejos, mas o diabo insistia, e Deus então já sem paciência perguntou-lhe o que faria ele com sua Igreja. O diabo então apontou para um velhinho que estava a ch

O Mendigo eo cachorro morto. Irene Dóres.

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O Mendigo e o Cachorro Morto

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Apresentação de O Mendigo e o Cachorro Morto no Centro de Cultura de Valença no ínicio de 2009, no projeto Ocupação Cultural. Esse texto de Brecht é muto rico, apaixonante.(Juliano Britto faz o Imperador)

MISTUREBA BRASILEIRA (MATIZ DE COR E CULTURA)- texto para teatro

 Irene Dóres – out 2010 1 -O povo brasileiro hoje é bem matizado, tem negro, branco índio e europeu convivendo com os mesmos costumes e se entendo em várias cores. 2 -Mas... lá no inicio de tudo quem morava nestas terras??? Os índios! 3 -Aí com a chegada do renascimento comercial e da modernidade, os portugueses foram navegando... Navegando... E chegaram aqui. 4- Queriam organizar a casa ao modo deles é claro, mas ninguém pediu ajuda pra eles mudarem tudo. 1- Então trataram de colonizar tudo (eu quis dizer, transformar!) 2- Como índio não aceitava perder a sua cultura para outra que ele nem conhecia, se esconderam nos matos e os europeus precisam buscar outras pessoas na África. Os negros, que vieram contra suas vontades. 3-África, lugar longínquo e que eles não podiam voltar 4-Assim, formaram 03 etnias no Brasil, índio branco e negro. 2-Antes de o europeu chegar os índios eram donos da terra e viviam em comunidades espalhados por todo Brasil. 1- Era uma população grande
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Trecho da peça teatral A Gaiovta do dramaturgo russo  Anton Tchekhov (1895) Essa encenação faz parte de uma das matérias do curso RETRATE, Desenvolvido pelo SATED-BA.
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Apresentação para o profº de mímica corporal , do curso profissionalisante RETRATE  em 2008. este local é o pátio de entrada da câmra de vereadores de Valença.

Ocupação Cultural- julho de 2009

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O Projeto Ocupação Cultural é coordenado por Adriano Pereira  e atualmente  consiste em apresentações, mensais. Os artistas da cidade se apresentam de forma livre sem cachê para platéia que não paga entrada. Os espetáculossão realizados no foyer do Centro de Cultura de Valença, sempre às sextas-feiras a partir de 18:00 e nele se apresenta todo de tipo de segmento desde o teatro até o balé. Às vezes o espetáculo é apresentado de forma tinerante. Essa apresentação por exemplo, foi realizada na Face- Faculdade de Ciencias Educacionais em Valença . O Texto apresentado por mim e pelo ator Juliano Britto nessa foto é " O mendigo ou o cachorro morto" de Bertolt Brecht.

Grito silencioso de socorro (Irene Dóres)

Teatro: no sentido representativo sou mais velho que Jesus Cristo. No sentido material e local, sou um senhor centenário. Minha história é como a de todos os outros teatros, fui construído com a finalidade de reunir e proporcionar diversão à sociedade valenciana, numa época em que, nem Salvador tinha ainda, uma casa de espetáculo teatral. Assustaram-se? Pois é, sou mais velho que o teatro mais velho da capital, o Teatro Santo Antônio, só depois, em 1958 nasceria o TCA, eu já estava quarentão, eu era lindo e luxuoso. Meu nome é Teatro Municipal de Valença. Colaborei com o desenvolvimento de entidades como a Santa Casa de Misericórdia e a Igreja Matriz. Passaram por mim, personalidades nacionais como Procópio Ferreira, o grande nome do teatro brasileiro, mas fui o palco principal para os artistas locais como Alexandrino Rosas e Vanilton Costa. Guardo as memórias dos artistas e espectadores que se encontram ainda conosco, como Otávio Mota, Juliano Britto, Irene Dóres, Gilvan Monção, Ri

Me transformando em D. Juju

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O cabelereiro Artur de Viveiros me caracterizando para viver D. Juju em Quero Ver Ardiê, 1991. Esse espetáculo teve direção de Otávio Mota e foi muito divertido. No interior, onde o pessoal não valoriza muito o teatro, a casa de espetáculos de 400 lugares, lotou os três dias de dois finais de semana que foi apresentado.

É Churria viu Santa?

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Cena da comédia É Churria.... em 1987. A comédia conta a história de uma companhia de teatro e o nervoso dos atores antes de entrarem em cena. Na cena retratada a atriz conversa com seu companheiro de cena sobre os seus posicionamentos no palco.

Ensaio para um Grito Brando

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Cartaz do espetáculo Ensaio... Este é dos trabalhos mais importantes que fiz em Valença. Era um trabalho desenvolvido através dos poemas de Otávio Mota que ganhavam dramaticidade na interpretação dos atores. Nele recitei um poema chamdo " Fantasia Convencional" de Otávio Mota e recebi muitas criticas positivas. Formava-se aí o Grupo GOTA - Grupo Oficina de Teatro Amador - esse grupo durou 04 anos de 1986, ano desse espetáculo até 1990. Antes da organização do grupo os atores já trabalhavam com o diretor Otávio Mota, porém o grupo só se organizou como grupo em 1986. Nós viajávamos pela Bahia representando e eéramos convidados para nos apresentar em todos os eventos importantes das cidades vizinhas.

Quero ver Ardiê

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Elenco peça Quero ver Ardiê . Versão montada entre e 1991 e 1992. encostados na mureta Juliano Britto, eu (Irene Dóres), Dayse Costa, Vanilton Costa, Antonio Bispo. Sentados. Otávio MOta (o diretor) Osvaldo Bergenes, e Kleber.

Peça teatral Ode ao 02 de julho.

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Cena da peça Ode ao 02 de julho . Peça encenada ao ar livre, em frente ao Teatro Municipal de Valença na Praça da República 1986. O texto continha fragmentos de autores baianos como Castro Alves. foi um espetáculo com produção de Otávio Mota e direção de Nilson Mendes. Participaram deste espetáculo. Eu no papel de Madre Joana Angélica (foto), Vanilton Costa e Manoel Amorim, como soldados portugueses que atacaram o convento e matou a madre, juliano Britto como um vaqueiro baiano que lutou contra os portugueses, entre outros.

Personagem da peça teatral É Churria viu Santa?

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Essa personagem era uma atriz que intrepretava uma cantora de ópera: Raimunda Peituda . Uma criatura super cômica que encantou o público. A peça foi encenada em 1987. O texto é de Jurema Pena e a direção foi de Nilson Mendes. A personagem foi tão engraçada que que inspirou atrizes de outras cidades do recôncavo a fazerem paráfrase da cantora de ópera.

A galinha dos Saltimbancos

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Caracterização da galinha dos saltimbancos. A gente viajava, trabalhava e se divertia. A década de 1980 foi muito proveitosa para o teatro valenciano. Eu trabalhei muito.

Peça os saltimbancos

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Ano 1989. Os saltimbancos. Texto de Chico Buarque de Holanda e direção de Gildásio Leite e foi bem gostoso de fazer. Eu era a galinha e fazia um tremendo sucesso com as cria nças.

Pensão boa paz

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Cena da peça " Pensão boa paz" de Gilvan Monção, 1985. Mais um dos muitos trabalhos que participei dirigidos por Otávio Mota. Da esquerda para a direita, em cena: Meire Ormundo, Vanilton Costa, Irene Dóres e Juliano Britto. Esse trabalho foi ensaiado e apresentado no Teatro Municipal de Valença. Casa de espetáculo que neste ano de 2010 completa 100 anos e que viu passar por ele grandes nomes do teatro brasileiro como Procópio Ferreira. O Teatro Municipal também abrigou os valores locais como o músico Alexandrino Rosas em suas primeiras décadas, e nós, os artistas dos anos de 1980 demos continuidade a utilização do teatro para fins artísticos até o final desta década. Depois disso ele está fechado e sem utilização aguardando uma reforma que o traga de volta à população valenciana.

Locutora de desfile 1983

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Eu e o ator transformista Dalmo Reis, 1983, na atual churrascaria Tradição em Valença. Exercendo minha função de locutora, estava fazendo apresentação de um desfile de modas de um costureiro local. Estava ai sentada, porque achava que quem devia brilhar eram as modelos, além do mais o lugar era meio feio he he, e ainda é.

Projeto Chapéu de Palha

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Eu e o diretor teatral Hirton Fernandes, 1984 no Portal Rio Una em Valença. Nesse período eu fazia um curso de teatro, chamado"Projeto Chapéu de Palha" de autoria da atriz Jurema pena e realizado pela Fundação Cultural da Bahia. Foi um curso muito legal nos deu noções novas de representação, voz , figurinos e criação de textos com base na cultura local. Ali eu tive minhas primeiras noções de pesquisa por fontes orais.

Peça Incompatibilidade, 1984

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"Incompatibilidade" é uma texto escrito e dirigido pelo teatrólogo, poeta e artista plástico, Otávio Mota. O texto fazia uma crítica ao tratamento recebido pelos nordestinos que migravam para a cidade de São Paulo em busca de melhores condições de vida, mas ao chegar lá percebiam que suas vidas havia piorado. O texto relata também os vários tipos de exploração sofridos pelos retirantes nordestinos. Na cena eles estão sendo enganados por um espertalhão que lhes promete muito para tirar o pouco dinheiro que ainda lhes restam logo quando chegam à capital paulista. Atores em cena , da esquerda para direita : Irene Dóres, Juliano Britto e Carmo Antonio