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CRONICA DE NATAL

   É dezembro, mais um ano chegando ao fim e a história se repete de forma cíclica com a chegada do Natal. Nessa época as relações sociais vão se modificando de repente e, como uma grande mágica as pessoas que se digladiaram durante todo ano, passam a se perceber como grandes amigas. Há ambientes que elas mal se falam durante os trezentos e cinquenta e nove dias, fazem de tudo para jogar seus companheiros na lama, mas, com a chegada do Natal, até se tornam “anjos” uns dos outros, e durante um mês parecem melhores amigos, doam presentinhos, mensagens e fazem uma grande festa para festejar a amizade de faixada, mas quando chega 1º de janeiro as máscaras caem e a situação volta ao “status quo”. As coisas voltam ao normal e a vida continua.     Então, como num grande milagre o comportamento da sociedade, de forma geral, se modifica e tudo gira em torno do “Feliz Natal e próspero Ano Novo”. É o espírito natalino que se apodera de todos, abraços, reuniões, muita comida e bebidas (para qu

III CONFERÊNCIA NACIONAL DE CULTURA

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                  A terceira CNC realizada em Brasília entre os dias 27 de novembro e 1º de dezembro, determinou para o Brasil novas formas de tratamento para com a cultura de todos os povos brasileiros e possibilitou a interação social e cultural entre artistas, nações específicas e fazedores de culturas de todos os Estados.   O primeiro fator a se observar num encontro como esse é a responsabilidade de todos aqueles delegados que estiveram ali para decidir as políticas culturais que servirão para todo o Brasil, incluindo negros, indígenas, portadores de deficiências, populações ribeirinhas, quilombolas e demais povos com identidades próprias em todo território nacional. É difícil se perceber ali sem orgulho e sem pretensão de fazer valer o desejo de um Estado em particular, já que as propostas formuladas em cada Estado com suas identidades específicas estiveram se coadunando com desejos similares para formar a proposições coesas que venham a atender a todos os agentes cultu

ORQUESTRA SINFÔNICA DE COITÉ Tucano

VIII ENCONTRO DO FÓRUM DE CULTURA DA BAHIA – TUCANO- REGIÃO DO SISAL

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Neste último final de semana, feriado nacional, resolvi viajar por dois motivos, primeiro para me reunir com o Fórum de Cultura da Bahia em seu VIII encontro realizado no território do Sisal, na cidade de Tucano. Depois para me divertir um pouco, ver gente diferente, conhecer novas práticas culturais e discutir sobre cultura na Bahia e no Brasil, por que não? Antes de mais nada quero aqui deixar meus agradecimentos as duas pessoas que me proporcionaram transportar a cultura da nossa região para intercambiar com os fazeres culturais do sertão baiano. Quem são? cthan cthan! Jucélia Nascimento e Fernando Brito. Esses dois prefeitos foram os parceiros que possibilitaram a amostragem de nossa cultura em outro território. Valeu Fernando e Jucélia! Bem pessoas, esse nosso encontro de cultura foi realizado pelo Fórum, entidade da sociedade civil que tem como premissa fiscalizar propor e discutir a cultura da Bahia a partir da sua formulação pelo poder público e pelos fazedores
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Imagens da V Conferência de Cultura realizada em Camaçari. Olha eu aí discursando sobre cultura... E posando com várias pessoas, incluindo Sandro Magalhães, Albino Rubim e o representante do MinC. Minhas amigas Cristina Gonçalves e Rita Pinheiro no Samba de Roda.

CONFERENCIA ESTADUAL DE CULTURA PARTE I

A V Conferência estadual de cultura da Bahia realizada na cidade de Camaçari nos dias 12 e 13 de outubro pode ser considerada um sucesso para o Baixo sul, especialmente para o município de Valença pelas conquistas importantes que nós, os delegados conseguimos para a cultura regional e estadual. De Valença participaram três delegados, eu Irene Dóres, Janete Vomerim, Wellingthon Anunpciação, e Célia Praesent que foi eleita na setorial de dança. Na conferência nossa busca foi toda focada na cultura  identitária, na forma de distribuição de importâncias para os grupos de cultura e na garantia de divulgação da arte através de todas as formas de mídias. Em nossos trabalhos conseguimos aprovar propostas nos dois níveis. Em Nível nacional foi aprovada a proposta de planos de cultura que visem garantir a distribuição por rateio, de cotas dos impostos arrecadados pelo governo federal para os municípios redistribuírem aos artistas e gestores culturais como fomento às ações no âmbito da

A Elite e a cultura local

Anunciaram e garantiram que a festa do Amparo ia ser mudada, por causa disso muita gente na cidade começou a gritar, até disseram que só iam à Igreja pessoas maduras, porque a dos costumes destrói a cultura. Eu não quis crer nessa conversa dura, fui procurar aqueles que determinam o que é melhor para o povo eleitor, e percebi que uma minoria de maneira totalitária, está conseguindo modificar costumes de décadas em determinado na festa local, sem consultar aqueles que proporcionaram suas permanências em determinados postos derivados da política. Não entendeu nada né? Explico agora. Pra começar devo dizer que num regime totalitarista, as classes média e alta, determinam, a partir dos seus valores, o que é melhor para uma população sem se preocupar se essas decisões farão bem ou mal aquela sociedade atingida.  Então, o que acontece em Valença é exatamente isso, um grupo de “burgueses” junto a aquele grupo chamado de sociedade organizada, tomaram a decisão de modificar muito a fes
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Ao fundo Barragem do Rio Vaza Barris Canudos atual Vegetação de Canudos Adicionar legenda Ruínas da Igreja de Conselheiro às margens do rio Vaza Barris Ruinas da Igreja de Antonio Conselheiro- Velha canudos Entrada do Parque Nacional de Canudos Memorial do Parque Nacional de Canudos Memorial a céu aberto no Parque Nacional de canudos Memorial Antonio Conselheiro

CANUDOS, POVO SOLIDÁRIO, CIDADE CORDIAL

       Você acredita que na Bahia ainda exista alguma cidade onde as pessoas sejam amáveis, as ruas sejam bem largas, não existam sinaleiras, os motoqueiros não usem capacetes. Uma cidade tranquila, onde o povo transite a qualquer hora do dia ou da noite sem correr perigo. Uma cidade não contaminada pela droga e com índice quase zero de violência? Essa cidade existe, está no sertão da Bahia se se chama CANUDOS. É claro que essa tranquilidade se deve à população da cidade que é muito pequena, menos de 16 mil habitantes, mas é uma cidade fantástica.        Ao chegar em Canudos  e penetrar literalmente na história do Brasil me emocionei muito, pois a história que narro para os alunos dos cursinhos que ministro aulas, estava ali, diante dos meus olhos, de maneira clara, viva e acima de tudo forte como externou Euclides da Cunha em seus relatos. Meu primeiro encontro com a história narrada nos livros foi a visão do rio Vaza Barris, bem na barragem do açude construído para reservar água