Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2010

Grito silencioso de socorro (Irene Dóres)

Teatro: no sentido representativo sou mais velho que Jesus Cristo. No sentido material e local, sou um senhor centenário. Minha história é como a de todos os outros teatros, fui construído com a finalidade de reunir e proporcionar diversão à sociedade valenciana, numa época em que, nem Salvador tinha ainda, uma casa de espetáculo teatral. Assustaram-se? Pois é, sou mais velho que o teatro mais velho da capital, o Teatro Santo Antônio, só depois, em 1958 nasceria o TCA, eu já estava quarentão, eu era lindo e luxuoso. Meu nome é Teatro Municipal de Valença. Colaborei com o desenvolvimento de entidades como a Santa Casa de Misericórdia e a Igreja Matriz. Passaram por mim, personalidades nacionais como Procópio Ferreira, o grande nome do teatro brasileiro, mas fui o palco principal para os artistas locais como Alexandrino Rosas e Vanilton Costa. Guardo as memórias dos artistas e espectadores que se encontram ainda conosco, como Otávio Mota, Juliano Britto, Irene Dóres, Gilvan Monção, Ri