ZÉ LEZIN EM VALENÇA, SUCESSO DE PÚBLICO

O Zé Lezin chegou em Valença lotou a AABB e fez o povo rir pra caramba! De vez em quando é bom ter um espetáculo com artista de nome conhecido nacionalmente, até quem está meio preguiçoso, querendo ficar em casa se anima  e vai para a galera, o humor relaxa os ânimos e ninguém quer perder uma boa atração na cidade?

O Zé Lezin faz stand up comedy e com sua larga experiência mantém o público sorrindo o tempo inteiro. E eu me preparei para vê-lo com um figurino bastante inusitado. Fazia um  calor terrível e eu coloquei uma calça leggin e um vestido por cima, parecia uma muçulmana escondendo as pernas. Houve quem dissesse “hum, você está parecida com uma indiana”. Ah quem dera, as indianas são tão elegantes, e as muçulmanas recatadas, acho que não me enquadro nessa última classificação, afinal um pouquinho de deboche e acidez não faz mal a ninguém.

Mas, a figura interessante no show era o Zé Lezin e não eu! Ao chegar na AABB, quase não encontrei cadeira para sentar entre os mais de quinhentos assentos. Me acomodei aonde pude e fiquei ouvindo o meu amigo Zai Pereira que fazia seu show, ah eu quase garrei ódium dele, não tocou a minha canção preferida em sua voz, “Só pra variar” do Raul. Por pouco eu não gritei “toca Raul”. O show do meu amigo foi massa, mas eu estava ali ja vendo a hora do suor escorrer, doida para sentar em outro lugar, mas onde? Não tinha vaga. O local tava repleto, tinha idoso, crianças, adolescentes e jovens,  gente de todas as idades ali juntinho compartilhando o calor, se banhando no suor e aguardando o momento para se deleitar no riso se lezando com o Lezin.

Mais um pouquinho o Zé Lezin entrou no palco, o cara já entrou fazendo fuleragem com a gente, chamando nosso suor de “frio” só pra esculhambar com nosso clima, isso ja foi o suficiente para plateia começar a se derreter de risos. Eu consegui trocar de lugar, corri para as proximidades do palco pelas laterais, dava pra ver legal e o famigerado calor ficava  2% mais brando. Agora imagina o Zé Lezin lá no palco, uma sauna natural. Piadas sobre mulheres e gays não faltaram e nós as mulheres não nos incomodamos, apenas sorrimos muito. Até os idosos entraram na dança, para os espectadores o que valia no momento eram as gargalhadas, a descontração e o relaxamento, porque sorrir é bom.

O tempo de show foi passando e o calor foi piorando para o artista no palco,afinal o tempo quente não privilegia ninguém, quando o homem terminou o show estava completamente molhado, parecia ter recebido uma chuveirada na palco. Todo molhadin, e eu pensando ali sentada como uma boa baiana, “viu misera o que o calor pode fazer com um ser humano enquanto ele trabalha!”  brincadeira.   O show foi ótimo. Um sucesso de bilheteria, isso prova que o povo de valença e adjacência valoriza o artista de fora e em consequência tem a chance de ver o artista local por fazer parte do mesmo projeto.

Parabéns aos produtores locais, e ao publico que compareceu  e que venham outros projetos bacanas para garantir a diversão artísitica do público local e regional.