O ZOOLÓGICO DE VARSÓVIA
Antonina e Jan à esquerda, os atores à direita |
Falando em cinema...
Essa semana assistir o filme “O Zoológico
de Varsóvia”. A película conta uma história real no final dos anos de 1930 até
o término da segunda Guerra Mundial.
O filme tem a direção da cineasta neo
Zelandesa Nick Caro, é baseado no livro Zookeeper's Wife: A War Story ( esposa
do tratador: uma história de Guerra ) de Diane Ackerma, no elenco estão Jessica
Chastain, Johan
Heldenbergh e Daniel Brühl.
O filme narra a luta e a coragem de
uma família de tratadores que ao virem o zoológico ser destruído pelos nazistas
e os judeus serem mortos como bichos sem nenhuma piedade, tomam a difícil decisão
de socorrer crianças órfãs e adultos ameaçados de morte por serem judeus. Eles
resolvem criar porcos para alimentar os nazistas, e dentro do caminhão de
transportar ração retiram mais de trezentos judeus da prisão e os esconde
dentro das jaulas dos animais mortos.
O filme tem uma delicadeza que apesar
dos horrores da guerra, prende a atenção do espectador até o seu final. Antonina
vai trabalhar com o chefe do Nazismo enquanto seu marido captura os judeus, ela cria um código entre os seus hospedes de
como saber quando podem se mexer no porão de sua casa ou quando precisam ficar
inertes.
O marido Jan manda embora de Varsóvia
todos os adultos que conseguiu resgatar com documentação falsa. E após
presenciar muitas atrocidades contra judeus de todas as idades, decide fazer
parte do exercito polonês para combater os nazistas.
A coragem, a delicadeza, a
determinação e a generosidade de Antonina dão ao Zoológico de Varsóvia uma nova
chance de existência, e aos judeus acolhidos por ela, a garantia de
sobrevivência.
Mesmo sendo uma família cristã, o
casal se dedicou a salvar as vidas dos judeus, por isso no dia 7 de outubro de
1965, em uma cerimônia no Yad Vashem (Museu do Holocausto) com convidados a
quem eles salvaram, o casal foi reconhecido
como Justos entre as Nações pelo
governo de Israel.
A sensibilidade da direção com
imagem, fotografia e luz também fazem do filme um evento bom de ser visto. O respeito
à história real de uma família que se dedicou a salvar vidas de estranhos mesmo
colocando as suas vidas em perigo, também engrandecem a história narrada na
película. E o reconhecimento que a família teve em 1965. Vale a pena assistir ao filme.
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