CONSELHO DE CULTURA É EMPOSSADO EM VALENÇA


 
Hoje dia 13 de dezembro (dia de Santa Luzia), a secretária de cultura Janete Vomeri deu posse aos novos conselheiros de cultura do município de Valença.  Os conselheiros empossados hoje são das pastas: teatro, música, matrizes africanas, livro e leitura e artes visuais pela sociedade civil. Como não foram preenchidas todas as vagas na eleição ocorrida em outubro, breve o Conselho atual pedirá eleições complementares para o preenchimento das cinco vagas restantes.

Também tomaram posse hoje, os conselheiros indicados pelo poder público, e nessa gestão municipal, a maioria deles são secretários, tendo inclusive, uma família como membros do Conselho. Durante a assembleia houve a inclusão de novas cadeiras para membros na próxima eleição em 2019, das pastas; gestão e produção cultural, literatura e audiovisual. Houve ainda a mudança na nomenclatura do Conselho que passa a se chamar Conselho Municipal de Políticas Públicas Culturais de Valença.
O ato de posse foi aberto com uma palestra sobre cultura e identidade cultural territorial ministrada pelo professor e diretor teatral Francisco Nascimento. O corpo de secretários conselheiros pelo poder público estiveram presentes na posse assim como os representantes da sociedade civil. Também estive presente a representante da cultura popular Luzia do Bairro Baixa Alegre. Os vereadores apesar de estarem todos convidados formalmente não se importaram em valorizar a posse do conselho de cultura, apenas o edil Mateus Passos se fez presente na cerimônia.

A presidente da comissão eleitoral Ângela de Méricis esteve presente, mas não participou diretamente da cerimônia que ficou a cargo da secretária de cultura. O poeta Otávio Mota fez uma fala sobre cultura, a ativista cultural Isabella Britto fez uma participação muito bela falando sobre cultura e identidade, o ativista cultural Adriano Pereira fez um longo pronunciamento acerca de problemas interculturais e a atriz Irene Dóres se pronunciou pedindo aos conselheiros Poder Público não utilizasse o Conselho como forma de poder  e que pensasse na cultura como um meio de integração entre as pessoas e suas diversas formas de pensamento.
Esse novo Conselho tem a duração de dois anos e é necessário para que políticas públicas culturais possam chegar ao município por via de fundos de cultura e programas culturais ligados ao governo do Estado.


G A L E R I A   D E   F O T O S




































Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

FLORESTA DEBAIXO DO MAR: o que é a verdade para o ser humano?

O príncipe rebelde e o governante louco

MARÍLIA MENDONÇA E TAYRONE