O príncipe rebelde e o governante louco
Nesse
início de ano de 2020 algumas coisas estão sacudindo o mundo, a começar pelos EUA através de seu presidente déspota ameaçou iniciar uma nova guerra matando um general
poderoso do Irã fora de seu país de origem. Logo depois, para não deixar a
população americana sozinha discutindo direitos humanos e paz sozinha, um príncipe
rebelde na Europa resolve chutar o balde e abrir mão de suas obrigações reais.
Logo
no terceiro dia do ano, o Trump querendo mostrar o quanto é poderoso mandou
executar com um ataque cirúrgico o segundo homem mais forte do Irã no aeroporto
de Bagdá, no Iraque, o general Qasem Soleimani. Por quê realizou essa façanha? Os
EUA sempre se viram como a supremacia dos países no mundo ocidental e agora com
um déspota no poder está perdendo o rumo
da boa conduta. O doido já mexeu com a Coreia, mas, viu que poderia se dar mal
e hesitou, não invadiu a Venezuela porque a Russia declarou seu apoio a Maduro,
ele então saiu pela tangente, por que mesmo sendo louco, o Donald Trump sabe com quem pode mexer e onde
pode explodir suas bombinhas com mais
tranquilidade.
O Trump
é homem pouco humano que não valoriza a paz, a natureza, a vida e não mede
esforços para causar qualquer desgraça para a humanidade. Ele não tem conduta, nem juízo, nem boa intenção
para com os americanos que dependem dele, acha que o mundo é seu quintal em que
só ele pode e deve fazer e utilizar armas pesadas, matar pessoas e decidir o
que os outros países podem ou devem fazer.
Do
outro lado do Atlântico...
Existe
um reino com rainha de verdade e príncipes de todas as estirpes, entre eles, o
que espera, o que está apto a governar e os reservas seguindo suas vidas
normalmente. Dentre esses príncipes e princesas bem comportados e afinados com
a rainha suprema existe aquele rebelde que já nasceu para implicar, que nunca
pensou ser rei e sempre buscou a liberdade.
Para florear
a história buscou lá do outro lado do mar, na América do presidente louco uma
princesa diferente, empoderada, negra, corajosa e independente para formar seu
ramo familiar. Trabalharam sua imagem, mas não aguentaram a presão da mídia, talvez
porque a mãe do príncipe, a princesa mais bela do reino tenha morrido por causa
da mídia que não a deixou em paz. A princesa corajosa sofreu a consequência de
ser também, americana e negra diante de uma elite branca e rica. A princesa resolveu
não virar coisa e buscar viver com mais respeito e independência mesmo que para
isso precisasse abrir mão de privilégios e “vida mansa”, e o príncipe rebelde a acompanhou para também
descansar da exposição sem fim, negando inclusive ao seu herdeiro o titulo real
ao qual o guri tinha direito. Agora quem sabe eles terão vidas mais fáceis.
O
Diabo é que tomaram a decisão sem consultar a monarca e, no oitavo dia janeiro de 2020 eclodia na Inglaterra o
Brexit da Duqesa corajosa, o Reino que é Unido se encontra em pavorosa, a
monarquia precisa acalmar seus súditos, garantir sua Coroa, negociar com o príncipe rebelde,
conseguir uma forma em que ele faça parte da alegoria familiar de forma mais
cautelosa. Para alguns súditos o príncipe rebelde está cheio de razão, outros, contudo, prefere o romantismo dos
contos de fadas e reclama do
desligamento.
Mas desligamento
de quê? O príncipe vai morar fora, trabalhar para si mesmo, mas, cumprirá sua
obrigação junto a vovó mais importante do mundo. Perderá uns privilégios, é
claro, como verbas estatais, mas, certamente ganhará seus milhões de seu pai e
faturará o com seus negócios particulares.
O
Reino Unido seguirá com a sua coroa assentada nas cabeças determinadas pelo
nascimento, o príncipe Harry não foi o primeiro nem será o último a abrir mão
de privilégio para viver mais tranquilo. E ao mesmo tempo dá ao mundo uma
declaração de amor e respeito por aquela que escolheu para ser mãe dos seus
filhos e companheira de vida. Enquanto nos EUA, o governante louco continuará tentando
permanecer no poder e acabar com a paz do
mundo.
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