Esses dias vendo o programa do Faustão fiquei emocionada, angustiada e consternada ao mesmo tempo, senti-me tão impotente diante das resultantes do ciclo da vida e reafirmei a natural decadência humana que atinge a qualquer pessoa sem se preocupar com seu poder aquisitivo, credo, posição social e projeção nacional. Pois o problema de saúde quando acomete alguém não se incomoda com o seu papel na sociedade tampouco com sua importância para o mundo. Para quem viu o mesmo programa que eu, sabe que me refiro ao cantor Zezé Di Camargo da dupla “ ® Zezé Di Camargo e Luciano” , o qual se encontra definhando publicamente. É que sua voz está morrendo ou mudando de algoz, e como disse o Chico Buarque de Holanda na canção “ A voz do dono e o dono da voz ”, a voz de Zezé ... “ ficou cansada após cem anos fazendo a santa, sonhou se desatar de tantos nós, nas cordas de outra garganta...” mas o Zezé precisa dessa voz e insiste em ...
O espetáculo “Floresta debaixo do mar”, escrito para homenagear o ator suicida Patrick Deware e de autoria da dramaturga grega Chrisitna Kiryazidi, passou por Valença dando oportunidade aos espectadores locais de assistir ao trabalho de muita qualidade e de cunho cultural histórico por se tratar de uma especie de biografia noir de um ator francês cheio de altos e baixos o qual acabou dando fim a própria vida sem que ninguem descobrissse jamais o real motivo do desatino. O espetáculo “Floresta debaixo do mar” é um trabalho feito com um olhar pós dramático, utilizando-se de performances variadas, como narrativas, cinema, repetição textual e pausas dramáticas que enriquecem a discussão de um tema tão profundo que é a escuridão do ser humano na busca da resolução de seus problemas mais íntimos e que às vezes o leva desfechos fatais como aconteceu com Patric Deware em 1982 na França. No texto de Chrisitna Kiryazidi se observa uma reflexão sobre ...
Nesse início de ano de 2020 algumas coisas estão sacudindo o mundo, a começar pelos EUA através de seu presidente déspota ameaçou iniciar uma nova guerra matando um general poderoso do Irã fora de seu país de origem. Logo depois, para não deixar a população americana sozinha discutindo direitos humanos e paz sozinha, um príncipe rebelde na Europa resolve chutar o balde e abrir mão de suas obrigações reais. Logo no terceiro dia do ano, o Trump querendo mostrar o quanto é poderoso mandou executar com um ataque cirúrgico o segundo homem mais forte do Irã no aeroporto de Bagdá, no Iraque, o general Qasem Soleimani. Por quê realizou essa façanha? Os EUA sempre se viram como a supremacia dos países no mundo ocidental e agora com um déspota no poder está perdendo o rumo da boa conduta. O doido já mexeu com a Coreia, mas, viu que poderia se dar mal e hesitou, não invadiu a Venezuela porque a Russia declarou seu apoio a Maduro, ele então saiu pela t...