IRENE DÓRES

Quem conhece o diretor americano Spike Lee sabe do seu tom arrojado de dizer e fazer as coisas, a cada filme, a cada clip, a cada documentário, assim ele sempre mostra uma história forte e genuína. Dentro desse complexo de personalidade e verdades, chegou o filme o “infiltrado na Klan”, de maneira debochada e ao mesmo tempo séria, o Spike conduziu a história do filme lotada de realidade e cinismo para mostrar os ideais da Ku Klux Klan americana no final dos anos de 1970 com seus ataques ao povo negro. De maneira brilhante o Spike realiza duas farsas colocando um policial negro para se fazer representar por um branco judeu, duas etnias que a Klan, odeia, assim como o Hitler fazia na Alemanha nazista, e estes precisam se desdobrar para exercerem seus papeis de infiltrado. O Filme já começa mostrando um trecho do clássico “E o vento Levou”, fazendo uma bela homenagem ao diretor Victor Fleming, no decorrer da história, surgem várias citações a grandes nomes como Martin Lute...

Sabe aquele momento em que você assiste algo e fica embasbacada? Sem acreditar no que está vendo e ao mesmo tempo loucamente apaixonada pelo resultado apresentado naquele projeto? Pois é, assim estou eu após assistir ao filme “Bohemian Rhapsody” que conta a história do showman   Freddie Mercury e da banda de rock mais querida dos anos 80 e da atualidade. Já senti um arrepio quando vi a vinheta de abertura da Fox, com a batida clássica de uma das músicas do Queen que eu sou apaixonada “We will rock you”, a partir daí pode-se ver de forma romântica e real a vida do Freddie Mercury, sua chegada a uma pequena banda sem expressão e a reviravolta que ele causou naquele grupo denominando-se de “Rainha” e fazendo projetos absolutamente irados e de vanguarda. Enquanto o público ainda cantava Beatles e Rollings Stones o Freddie pensava em revolucionar o Rock and Roll fazendo um projeto clássico e quase operístico mesmo enfrentando todas as dificuldades do seu tempo para viver de ...